Um Dêmonio Em Meus Sonhos

Esta noite
Sonhei com um prédio...
Estava eu lá dentro,

Caminhando sem rumo
Perdido e só

Abri uma porta...
Vi milhares de escadarias
Indo para todas as direções

Todas levando a lugar nenhum...
Senti-me tonto.
Então sai e fechei a porta

Vi pessoas que caminhavam no para peito deste prédio...
Muitas pessoas estranhas;
Entrei num quarto
E vi uma cama desarrumada
E a mais bela visão que já tive

Lá estava ela... a me observar
De cabelos vermelhos como o sangue
Olhos azul como os vazios céus...

Por um instante que pareceu uma eternidade
Contemplei a figura que minha mente criara
A mais linda de todas...
Que existe apenas para mim...
Em meus sonhos mais profanos...

Logo acordei para o real.
Triste, Amaldiçoando tudo que existe

Gostaria de dormir pra sempre,
Pra eternamente sonhar com aquela beleza...

Mas eu sei que jamais a verei novamente...
Ela nem sequer existe...

=\

Sinto Falta

Sinto falta,
Dos tempos em que era feliz e não sabia.

Sinto falta,
Daqueles amigos que tinha antes disso tudo.

Sinto falta daquela vida monótona e sem preocupações a qual estava acostumado a viver...
Tudo se tornou tão diferente...
Pessoas, atitudes, fatos, tudo acontecendo depressa demais pra que eu possa acompanhar.

Tudo esta a mudar...
Constantemente, certas coisas nunca vão mudar.
Mas são raras...
E se perdem.


=\

A tempos não digo o que sinto...
Talvez enfim a loucura tenha me deixado
Talvez simplesmente não sinta mais nada

Não sei
Temo que nunca soube
Sinto-me só...

Sinto meus olhos enchendo-se de lágrimas
Sem razão alguma...

Por que tudo isso?
Pra que tudo isso?

Minha vontade é de abandonar tudo e começar novamente
Como uma vez eu já fiz...
Agora mais do que nunca preciso apenas de uma razão...

Só um motivo para novamente me perder na escuridão
Ir novamente talvez mais longe do que da ultima vez...

Do que me serve tudo isso sem ninguem para compartilhar...
Sem luz alguma a me iluminar,
O assustador já não me assusta mais
Não sinto mais nada

Apenas o frio...
Só isso e mais nada...
Aquele inverno que tanto durou,
Esta prestes a voltar.

Já não sei mais

Eu já não sei mais o que dizer
Não sei mais o que escrever
Não tenho mais nada a dizer...

Esse silencio a me enlouquecer
Cada batida do coração
Me afasta mais do real
Mais e mais

O que eu posso fazer...?
Muito eu posso fazer

Mas não vou fazer nada...

Não tenho por quer fazer
Não tenho por quem fazer

Viajando pelo vazio
Pelo infinito
A vagar pela eternidade

Apenas pensando...
Nas possibilidades.

Existindo

Existindo... Sempre existindo
Até que um dia minha luz se extingua;
Então que a morte me leve
E deixo de existir,
Pela eternidade...

Sinto-me só

Sinto-me triste, sinto-me só... Não consigo se quer entender a mim mesmo.
Nada faz o mínimo sentido, onde estou? quem sou? são perguntas que não sei responder. Enquanto caminho numa floresta escura, acorrentado por espinhos fantasmas, Sentido uma dor que não deveria me pertencer.
Pensamentos confusos se retorcem em minha mente, que a um certo tempo esta vazia...
Onde um demônio vive, numa floresta escura, numa cabana de madeira , em minha mente. Ali ele trama seus miraculosos planos.
Escondo-me na escuridão que não existe, esperando a lua aparecer... Uma espera eterna e incessante, enchendo de agonia meu ser tornando sem sentido meu viver.
Descubro aos poucos, que a eternidade é pouco tempo para quem espera um amanhã que não chega.
Sinto-me só, mais do que jamais senti. Sentindo a brisa fria a tocar minha pele. Alertando-me que ainda estou a viver. Quando como agora, a voz me falta, as palavras sobram; Logo elas enchem todo o ambiente girando em torno delas mesmas criando frases, idéias, expectativas, decepções, sem sentido algum...
E por hora, continuo sentado sozinho, cercado como um fantasma em meio a todos esperando aquele amanhã que que não chega gritando em silencio sendo morto aos poucos por mim mesmo
Me afogando num lago gélido, vagarosamente, em transe...

† ORAÇÃO DO METALEIRO †

" Metal nosso que estais na veia,
Muito escutado seja o vosso solo,
Venha a nós o riff inteiro,
Seja feito barulho a vontade,
Assim em casa como nos shows,
Musica boa de cada dia nos daí hoje,
perdoai nossas ofensas, assim como nós perdoamos os emos,
Não nos deixei cair no pagode...
e nos livrai de todo axé. Amem! "